SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO
Esquizofrenia

SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO


Harmonia e paz para conviver e “crescer”.


Síndrome de Asperger e Autismo são transtornos psiquiátricos que costumam comprometer a interação social e cognitiva de uma criança.  Suas tentativas de comunicação, são difíceis de ser compreendidas, porque envolve mais a linguagem corporal, enquanto a fala é limitada.  Síndrome de Asperger é mais comum que Autismo e sua comunicação é menos difícil, ao mesmo tempo que pode interagir com ambiente escolar, necessitando apenas de alguns cuidados especiais, por parte dos colegas, para melhor convivência e interação.

Com o Autismo a comunicação é mais comprometida, requerendo maior dose se paciência por parte dos pais e cuidadores.  Neste tipo de transtorno é comum ter ligação com outros tipos, como transtornos de humor e bipolar, dificultando ainda mais a comunicação e a interação social, principalmente com os familiares.  Já mencionei aqui em outros artigos que alguns transtornos tem fundamento psicológico (ou psicanalítico) ou ligado à algum tipo de trauma em fase muito tenra.  Fase em que a formação e o discernimento ainda é precário.

Os transtornos de alterações de humor podem estar associados à dificuldade que a criança tem em se comunicar e ainda por cima de não ser (bem) compreendida.  O que causa irritação em qualquer pessoa normal, quando não compreendida em suas falas, numa criança com autismo (quando cobrada à entender o que lhe é passado), pode ficar bastante irritada ou agressiva, prejudicando inclusive futuras tentativas de interação com estas mesmas pessoas. 

O Autismo pode significar uma parada no tempo, em certo momento em que a mente correu certo risco de surtar e, para preservar o corpo à sua subsistência, um bloqueio de memória foi ativado e uma forma de vida alternativa foi criada, como uma forma de mecanismo de defesa para não deixar o corpo sucumbir na loucura de não entender seu momento; se assim não fosse, a alternativa provável então, já não seria talvez, o de preservar o corpo, pois que o mesmo não estaria em condições de se auto subsistir (primícia maior do ser humano, para manutenção e condição da sua existência).  Descobri em meus estudos, que a mente pode transformar um trauma (até grave) em forma de vida e com prazer, até que uma resposta ou solução seja dada ao problema (um processo lento e cauteloso).

Podem existem estágios diferentes, tanto para o autismo quanto para os portadores da síndrome de asperger.  Não graves ou leves, mas estágios que podem ser de evolução, significando tentativas progressivas do paciente, quanto à buscar em si mesmo, formas diferentes de se comunicar e manifestar pensamentos e sentimentos.  Pessoas mais ligadas por mais tempo com o paciente (como os próprios pais), passam à compreendê-lo melhor, fazendo melhorar seu humor e sua capacidade cognitiva. 

Podem existir fatores emocionais e inconscientes num autista, responsável tanto por uma melhora quanto pelo contrário.  Sinal que fatores “ambientais” possam estar interferindo e influenciando, positiva ou negativamente.  É num emocional confuso (ou seriamente ferido) que está centrado o autismo e, enquanto este “quarto não for arrumado”, o autista viverá com a vida que lhe foi “emprestada pela mente”, não de forma sofrida mas, equilibrada. Com ambiente propício, os autistas poderão, sozinho(a)s, desenvolver habilidades para melhorar sua interação.

A melhor forma de convivência (ou tratamento) para um autista ou de asperger é promover-lhes ambiente harmonioso, estável e seguro, para diminuir ansiedade decorrente e torná-las crianças mais calmas e tranquilas.  É difícil, eu sei, quando se tem em casa uma criança com problemas como estes; mas são os desafios que nos faz crescer e enriquecer, nossa fé e nosso discernimento, pois só assim conseguimos força para continuar, não para suportar, mas contribuir para uma evolução conjunta de todos os envolvidos e quanto mais puderem ajudar, mais certa será a presença de Deus nessa família, dando uma ajuda considerável e substancial.  É só acreditar.

Obs: Tema extraído do livro “Transtorno Bipolar na infância e adolescência”. 
         (Ed. artmed).

                                                      Amadeu Epifânio

 
                        
 

 









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