Esquizofrenia
TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS (E VOCÊ).
QUEM ESTÁ NO CONTRÔLE ?
É bastante comum, em pessoas que levam consigo algum tipo de transtorno, ficarem se questionando se merecem ou o que fizeram para carregar tamanho peso sobre os ombros. Ao invés de persistirem e levar adiante o questionamento, se entregam ao pessimismo de que nunca conseguirão livrar-se dele.
Transtorno psiquiátrico (não se assustem com o nome), a gente não se livra, convive e, dependendo de alguns fatores que irei colocar aqui pra vocês, a convivência pode ser muito próxima de uma vida normal, tendo ainda a chance de perseguir os próprios sonhos e de conquista-los.
Isso não é otimismo, é uma possibilidade real.
Quando somos portadores de certa condição psiconeurológica, que de alguma forma compromete (em parte) a nossa vida como um todo, é imperativo analisar o quadro sob 3 (três) faces distintas, para que tenhamos a oportunidade de mensura-lo, para que desta forma possamos descobrir o quanto de nós está sendo comprometido e do quanto ainda podemos dispor, de energia, para manter-nos no controle.
As 3 (três) faces são:
1) O grau de consciência ou de conhecimento, sobre o meu tipo de transtorno;
2) O grau de controle da minha vontade diante deste problema;
3) O meu grau de passividade diante do transtorno.
Estas três condições caminham alternadas, diante deste ou de qualquer outro tipo de problema, neuropsicológico ou não. Eles são termômetros que indicam o quanto estou sendo influenciado ou comprometido em minhas atividades, podendo me dar uma ideia do quanto ainda posso dispor para viver melhor.
Há, dentro de nós, uma energia vital (libido), cuja qual direcionamos em situações que julgamos ser mais relevantes ou, quando neste caso, estamos sendo comprometido por alguma forma de problema médico ou psicológico, comprometendo demasiadamente essa energia, mais em auto questionamentos e pessimismos do que para extrair deste problema, uma forma de não me consumir em demasia, me causando transtornos.
Primeiramente, entender o que exatamente está acontecendo. Porque (sem se culpar) “fui” acometido deste tipo de transtorno e o que posso fazer para que ele não sugue boa parte da energia que preciso para desenvolver meu trabalho, tarefas e minha vida ? Se o nosso carro apresenta um problema repentino, conhecer este problema pode fazer com que eu dê continuidade na minha viagem, com o mesmo carro, sem grandes atrasos.
Segundo, saber o quanto ainda estou no controle da minha vontade, diante deste problema médico e se não estou desprendendo e desperdiçando energia demais em auto lamentações ou pessimismo, criando um verdadeiro desfalque de energia e força, para dar continuidade em tarefas que ficaram suspensas, por conta de algo que julguei ser impossível contornar.
Existem recursos médicos e terapêuticos que nos auxilia à reencontrar nossa estabilidade emocional, funcional e produtiva e, se não está dando certo é porque algo está falhando. Admitir que precisa de ajuda não é vergonha alguma.
Devemos nos conscientizar de uma coisa importante: Nossa história, nosso roteiro, já está escrito antes mesmo de nascermos e nele (escrito por Deus, nosso maior roteirista) não prevê que soframos, porém, se estamos passando por algum tipo de provação dolorosa, é porque de alguma forma saímos do roteiro, tomado talvez por demasiado desespero ou pessimismo, que nos impede de retomar nosso “script”.
Recomece de onde parou, converse com o “roteirista”, aproveite melhor sua energia e também a Dêle e verá que as coisas vão entrar nos eixos de novo. Não carregamos mais peso do que possamos suportar, fique certo(a) quanto à isso.
Terceiro: Examine o quanto está demasiadamente passivo(a) diante do problema e saiba que boa parte desta energia não está tendo destinação apropriada. Escrever estas palavras não me exime de ter problemas ou sofrimentos; eu os tenho (que também são grandes) como em qualquer pessoa; problemas que poderiam me levar às drogas, depressão, alcoolismo ou mesmo ao suicídio.
Apenas eu não deixo que minha energia, seja ela toda comprometida em pensamentos derrotistas e que Deus está comigo no controle, 24 horas e que me lembra disso toda vês que vejo um arco íris no céu, sinal da sua aliança conosco.
Nenhum problema é maior do que o do outro, não devemos competir se o meu problema é maior do que o seu e sim, diminuir minha passividade diante dele, alimentando o controle sobre minha energia, minha vontade e meu desejo de viver bem e cada vês melhor, dentro da minha realidade, que não é mais difícil do que outros, apenas um pouco diferente, mas que depende também de mim para torna-lo ainda melhor.
Se Deus não acreditasse em nós, não nos confiaria essa oportunidade de crescer.
No tamanho do nosso fardo está a capacidade de levarmos junto, um pouco mais, daqueles que também precisam de nós. Você é especial para Deus. Acredite nisso.
Definitivamente, somos pelo o que somos.
Amadeu Epifânio
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