TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Esquizofrenia

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR


O que provoca as crises ?


A Bipolaridade é um exemplo típico da dupla personalidade existente na guerra psicológica pela liderança do controle, entre o estado consciente e o emocional inconsciente. Uma batalha existente em todo ser humano e em toda sua faixa etária, desde feto até a velhice. Em condições normais (sem transtorno), diríamos que muitas vezes, essa batalha chega à estar equilibrada, favorecendo à pessoa, poder ter uma convivência social satisfatória (eu diria) com alguns percalços.

Já com pessoas que carregam consigo o transtorno bipolar, essa batalha chega à ser um pouco desleal, porque o emocional (interior inconsciente) age muitas vezes sozinho e por tempo suficiente para fazer alguns "estragos", tanto sociais quanto familiar. Enquanto em crise, o emocional age sozinho, atropelando o estado consciente, não tendo este o menor controle e muito menos a menor noção do estrago que faz seu emocional (que não é pouco, sabemos).

Ao término da ação do emocional, cai o pano da inconsciência, voltando o portador à ter consciência do estrago causado, sem muito poder fazer, senão lamentar e arrepender-se severamente, chegando a ter quadros depressivos, quando não, mais grave (suicídio), diante da sensação de impotência, frente ao problema.

O transtorno afetivo bipolar é a explosão, em intervalos não programados, de carga emocional acumulada, se não por motivos externos e provocados, também pela revolta de nada poder fazer à respeito. Existe tratamento específico e adequado que pode garantir uma convivência satisfatória (se não, agradável). 

Contudo, como cada pessoa tem história de vida diferente uma das outras e que, portanto, dificulta ter um padrão de comportamento que agilize os efeitos progressivos e imediatos do tratamento, seu médico necessita e muito, da máxima cooperação do paciente, quanto à prestar toda e qualquer informação à respeito do medicamento, do que tange aos efeitos causados, como: tempo de ação, efeitos colaterais, duração, término do efeito, enfim, tudo é essencial para se chegar ao equilíbrio perfeito, podendo enfim, contemplar uma vida saudável e normal.

O que pode desencadear as crises são fatores inconscientes e involuntários, provocados por uma coisa chamada “método associativo”, que faz nos transportar ao passado, sempre que a mente se depara com um fato específico presente, semelhante ao fato ocorrido lá atrás (quando bebê ou criança), que por não ter discernimento para entender, ficou gravado e guardado à espera de crescer para entender e resolver.  

Como é de caráter inconsciente, o emocional (da mesma forma) cobra essa “pendência”, sem que tenhamos conhecimento, causando no portador deste transtorno, irritabilidade e angústia, por não saber sua procedência e descontar em todo mundo seus efeitos.

Tente prestar atenção, quando e se ocorrer as crises (supondo estar se medicando), se consegue perceber algum fato que lhe cause desconforto, irritação, ansiedade ou angústia e se esses fatores são constantes ou variáveis. Peça ajuda aos familiares para ajudar a tentar identificar, mas sem sangria desatada, apenas uma tentativa de se levantar prováveis causas.  
Acima de tudo, mantenha a medicação da forma indicada pelo médico e preste atenção aos efeitos, antes, durante e quando termina (se termina antes de tomar o próximo) e os sintomas que ele provoca, se de tranquilidade ou não e informe ao médico, para acertar o quanto antes a medida certa.  É possível ter uma vida normal, mas você precisa ajudar, ok ?

Não desista, insista em querer viver bem, porque é possível.  
Que Deus o(a) abençoe e ajude.


                                                     Amadeu Epifânio

PROJETO CONSCIENTIZAR – VIVER BEM É POSSÍVEL !

Corrigindo Passos para um Caminho mais Seguro.



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