Criado em 2004, o aSmallWorld (ou ASW) só quer saber de quem é rico, famoso e/ou influente. Fazem parte desse clubinho virtual o cineasta Quentin Tarantino, o jogador de golfe Tiger Woods, a modelo Naomi Campbell e o cantor James Blunt. Gente com linhagem real e sobrenomes tipo Forbes e Trump também valem.
As regras são claras. Quem teve o privilégio de entrar numa comunidade tão restrita não pode avacalhar. Por isso, são proibidos perfis fakes, informações mentirosas e fuxicar a página alheia.
Pouquíssimos têm direito a convidar novos usuários. E pior ainda: se fizer a íntima com os famosos, será expulso. Foi o que aconteceu com Talal bin Laden, 22, que mora na Suíça. Ele achou que poderia trocar uma idéia com Paris Hilton e perdeu de vez o acesso ao ASW.
"Temos que ser assim porque queremos uma sociedade civilizada dentro do aSmallWorld e a internet, definitivamente, não é", disse por telefone ao Folhateen Erik Wachtmeister, que resolveu criar o site para manter contato com os amigos quando viajava.
Hoje, o ASW tem 300 mil usuários. Um número pequeno perto dos cerca de 50 milhões, que tanto o Facebook quanto o Orkut têm. A diferença é que a maioria deles tem despesas mensais astronômicas e nasceu em algum país da Europa (veja quadro). Os brasileiros não chegam nem a 1%.
Mais do que a troca de mensagens, o site disponibiliza serviços como guias de cidades, endereços de lojas e salões de beleza, a hora local das principais capitais e dicas de filmes e viagens. A ferramenta "Geolocator" facilita encontros entre os usuários. Vai dar um pulinho
Nos fóruns, nada de debates políticos acalorados. Ali, no lugar onde são divulgadas baladas que acontecem pelos quatro cantos do mundo, funciona uma espécie de classificados. Hoje tem gente atrás de uma babá em Dubai, alugando mansões de cinema e até vendendo uma ilha. De olho nessa clientela, marcas de luxo, como Cartier, Land Rover, Moët & Chandon e Montblanc, aproveitam o espaço para anunciar seus produtos humildes e modestos.
http://www.asmallworld.net/login.php
Aqui pelo menos não tem problema ou receio com os 14 pecados capitais da Igreja Católica. Eles já compraram suas indulgencias a séculos!
Tenho tido pouco tempo para escrever numa correria frenética de novo trabalho! Mas algumas novidades surgirão até maio: um novo layout do blog, versão 2.0