Esquizofrenia



CENAS LAMENTAVELMENTE COMUNS.  (Parte)


Referi-me no texto da primeira parte, sobre as principais causas dos desvios de conduta dos filhos, mesmo ainda pequenos, isto é, quando são provenientes das frustrações pelos pais, muito forte nos primeiros anos de vida da criança, quando não, gerados ainda na vida intrauterina do bebê, quando os pais não conversam com o bebê ainda dentro da barriga.
       
As mudanças de comportamento de uma criança, de um quadro que consideramos como normal para elas, para um quadro de rebeldias e malcriações constantes, através de uma técnica, podem ser revertidos e aí, já não importa muito a idade que eles apresentam, isto é, sejam crianças, jovens ou adolescentes.

Viver, hoje, está se tornando uma tarefa cada vês mais difícil, dada a enorme gama de desafios, perigos e entretenimentos, que por mais que tentamos fugir (quando é o caso), não é tão simples, uma vês que está presente em praticamente tudo que fazemos.  Como exemplo temos a violência urbana, também nas estradas; dificuldades financeiras, preocupações com o trabalho, o uso da internet, dos celulares; preocupações com a casa, com a família e por aí à fora.

Natural que tudo isso roube de nós a valorosa atenção que precisaríamos dar aos filhos, que assim como aqueles técnicos de vôlei ou basquete, que dão orientações rápidas porém eficazes aos jogadores, também nós, pais, precisamos dar essas orientações rápidas e eficazes aos nossos filhos, porque está cada vês mais difícil interromper o “jogo” deles, para que tivéssemos a oportunidade de ter uma diálogo mais longo e gostoso com eles.

A técnica à que me referi, trata-se de imaginar que nossos filhos estão sempre atrás de uma porta, em outro cômodo da casa e, para que cheguemos até eles, precisamos passar por uma porta, onde deixemos para trás, antes de entrar, tudo que pode atrapalhar ou mesmo impedir de termos um diálogo oportuno e necessário com nosso filho.  Novelas, conserto do carro, promoção no trabalho, o cheque que voltou, a internet que caiu, aquela reunião que não pode esperar, etc.  Tudo isso caba se tornando uma grande barreira na hora de estabelecer um diálogo. 

Para se conversar com os filhos, é preciso ter o coração e a mente puros.  Significa que nada mais pode estar presente, pois do contrário apenas o veremos, mas não no seu momento presente, preocupado, triste, magoado, ansioso ou angustiado por alguma razão, etc.  Sintomas como esses podem causar prejuízos e danos emocionais e psicológicos (se não pior como uso de drogas), pois como já disse aqui, antes, difícil saber, dos filhos, o seu grau de suportabilidade de dor e sofrimento, mas que ainda sim, ao vê-los seguros e amparados por nossa preocupação pura, com certeza há de ser um providencial contrapeso em suas decisões, quando sob pressão.

Não ache, julgue ou especule sobre o comportamento dos filhos. Certifique-se.  Somos pelo o que somos.  Eles também.

                                                                             Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !




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